Tablature Guitar Lessons - A Magia De George Harrison
Guitar Lessons - A Magia De George Harrison
Title: Revista Guitar Player Brasil - Lições
Subtitle: A Magia de George Harrison
Artist: Márcio Okayama
Album: Revista Guitar Player Brasil, janeiro de 1.998, edição 24
Author: Márcio Okayama
Copyright: Revista Guitar Player Brasil, janeiro de 1.998, edição 24
Tabled by: Transcrito para o Guitar Pro 3 em 15/07/2.002.
Instructions:
Notices: Na grande maioria dos casos, o que mais desperta
interesse acerca de um determinado guitarrista,
principalmente em relação à platéia mais jovem, acaba
sendo o fato de o mesmo fazer pirotécnicas e solos
virtuosos no instrumento.
Apesar disto, sempre devemos ter em mente que muitas
vezes que nos motiva a ouvir determinado tipo de
música, especialmente nos estágios iniciais, é o
contexto geral proposto, no qual noção de solo, base,
riffs é na realidade uma convenção para manter o
formato musical.
Os Beatles foram, sem dúvida alguma, os maiores
ícones mundiais deste século, quatro criaturas
abençoadas com a genialidade e com a noção exata
de que, na verdade, esta mesma reside na
simplicidade.
Um dos momentos mais sublimes, prova cabal da teoria
citada acima, é o solo executado por George em
Nowhere Man.
Como ressalva estritamente pessoal, gostaria de afirmar
que este solo está entre os meus favoritos, um dos
maiores de todos os tempos, ao lado de outros
prediletos, como Altitudes, de Jason Becker; Mr.
Crowley, de Randy Rhoads; Eruption, de Van Halen;
King of Pain, de Andy Summers e Crossfire, de Steve
Ray Vaughan.
Independente destes possuirem uma ou mil notas,
todos são compostos pela mais pura energia musical,
aquela que move, toca e dá cor à existência humana.
Vamos, em primeiro lugar, analisar a harmonia que
apóia o solo (que é a mesma do verso): E / B / A / E /
F#m7 / Am / E
Tal progressão pode ser analisada como I - V - IV - I de
E maior (E B A E), somada em F#m7 - Am - E.
O V grau, B7, é substituído como empréstimo modal
pelo acorde de Am. O solo de George consiste, na
realidade, em arpejar os acordes acrescentando
algumas notas comuns a eles. Cabe aqui um outro
parêntese no que diz respeito à definição de arpejos: a
palavra quer dizer acordes tocados nota por nota, não
importando que sejam simples acordes arpejados ou
licks do Yngwie.
A maior lição que podemos aprender e o contexto geral
com o qual estamos interagindo. Até a próxima e bom
som (ou silêncio, dependendo da circunstância)!
MÁRCIO OKAYAMA
Tempo: 120 BPM
Tracks: 1
Instruments:
Bars: 8
Tabs: Guitar Lessons - Guitar Player Lessons - A Magia De George Harrison.gp3
Subtitle: A Magia de George Harrison
Artist: Márcio Okayama
Album: Revista Guitar Player Brasil, janeiro de 1.998, edição 24
Author: Márcio Okayama
Copyright: Revista Guitar Player Brasil, janeiro de 1.998, edição 24
Tabled by: Transcrito para o Guitar Pro 3 em 15/07/2.002.
Instructions:
Notices: Na grande maioria dos casos, o que mais desperta
interesse acerca de um determinado guitarrista,
principalmente em relação à platéia mais jovem, acaba
sendo o fato de o mesmo fazer pirotécnicas e solos
virtuosos no instrumento.
Apesar disto, sempre devemos ter em mente que muitas
vezes que nos motiva a ouvir determinado tipo de
música, especialmente nos estágios iniciais, é o
contexto geral proposto, no qual noção de solo, base,
riffs é na realidade uma convenção para manter o
formato musical.
Os Beatles foram, sem dúvida alguma, os maiores
ícones mundiais deste século, quatro criaturas
abençoadas com a genialidade e com a noção exata
de que, na verdade, esta mesma reside na
simplicidade.
Um dos momentos mais sublimes, prova cabal da teoria
citada acima, é o solo executado por George em
Nowhere Man.
Como ressalva estritamente pessoal, gostaria de afirmar
que este solo está entre os meus favoritos, um dos
maiores de todos os tempos, ao lado de outros
prediletos, como Altitudes, de Jason Becker; Mr.
Crowley, de Randy Rhoads; Eruption, de Van Halen;
King of Pain, de Andy Summers e Crossfire, de Steve
Ray Vaughan.
Independente destes possuirem uma ou mil notas,
todos são compostos pela mais pura energia musical,
aquela que move, toca e dá cor à existência humana.
Vamos, em primeiro lugar, analisar a harmonia que
apóia o solo (que é a mesma do verso): E / B / A / E /
F#m7 / Am / E
Tal progressão pode ser analisada como I - V - IV - I de
E maior (E B A E), somada em F#m7 - Am - E.
O V grau, B7, é substituído como empréstimo modal
pelo acorde de Am. O solo de George consiste, na
realidade, em arpejar os acordes acrescentando
algumas notas comuns a eles. Cabe aqui um outro
parêntese no que diz respeito à definição de arpejos: a
palavra quer dizer acordes tocados nota por nota, não
importando que sejam simples acordes arpejados ou
licks do Yngwie.
A maior lição que podemos aprender e o contexto geral
com o qual estamos interagindo. Até a próxima e bom
som (ou silêncio, dependendo da circunstância)!
MÁRCIO OKAYAMA
Tempo: 120 BPM
Tracks: 1
Instruments:
Bars: 8