Tablature Guitar Lessons - Solando Com Edu X
Guitar Lessons - Solando Com Edu X
Title: Revista Guitar Player Brasil - Lições
Subtitle: Solando com Edu X
Artist: Eduardo Ardanuy
Album: Revista Guitar Player Brasil, abril de 1.998, edição 27
Author: Eduardo Ardanuy
Copyright: Revista Guitar Player Brasil, abril de 1.998, edição 27
Tabled by: Transcrito para o Guitar Pro 3 em 31/07/2.002.
Instructions:
Notices: E aí, moçada! Neste mês, trabalharemos com uma
progressão que, apesar de simples, é uma das minhas
prediletas, por se tratar do bom e velho rock and roll. A
progressão é a seguinte: A7 D7 E7.
Apesar de ter cifrado a progressão com acordes
maiores com sétimas convencionais, vou sugerir uma
levada clássica, um clichê de rock'n'roll para o
acompanhamento.
Observando a progressão, você perceberá que se trata
de um exemplo básico de blues rock.
As famosas pentatônicas blues são famosas para se
improvisar nesse tipo de progressão.
Misturando a penta blues maior com a penta blues
menor na mesma tonalidade, você terá um bom
resultado.
Modalmente falando, acordes maiores com sétima
estariam ligados ao modo mixolídio, que, para o estilo
blues rock, seria mais conveniente do que os modos
dos campos harmônicos menor harmônico e menor
melódico.
Algumas sugestões:
Por exemplo, um A7 mixolídio está no campo
harmônico de D.
I
D7+ II
Em7 III
Fm7 IV
G7+ V
A7 VI
Bm7 VII
Cm7/5
Temos três pentatônicas que encontramos no I, IV e V
grau do campo, sendo:
V
A (blues) VI
G (blues) I
D (blues)
Analisando cada uma das blue notes geradas pelas
diferentes pentatônicas, encontraremos as passagens
cromáticas mais convenientes. Na penta de A, a blue
note será uma 3; na penta de G a blue note será uma 9
com relação a A; e na penta de D a blue note será uma
5 ou 6b com relação a A. Teremos também a penta de
Am (blues), talvez a principal e mais usada de todas,
considerando esta com duas blue notes, a 3 e a 4.
Obs: blue notes são notas de passagem, ruins para
repouso.
Ainda teremos a penta de A7 (T, 3, 4, 5 e 7) e a penta
de Em6 (T, 3, 4, 5 e 6). Para a penta menor 6, você
encontrará o seu tom na quinta do acorde em questão.
Ex: sobre o acorde de A7, use a penta de Em6.
Nesse conceito modal, o que aparentemente parecia
fácil se torna um pouco complexo, porque você terá de
raciocinar por acorde, já que trata-se de uma
progressão de três acordes mixolídios. Sendo assim,
teremos três tonalidades diferentes: A7 mixolídio está
em D; D7 mixolídio está em G; E7 mixolídio está em A.
Use o mesmo critério que sugeri para o A7 mixolídio e
transponha para o D7 e E7. Usando as pentatônicas
blues de A e Am, você poderá resolver os três acordes,
sendo esta a forma tradicional de tocar o blues.
Nos dois exemplos que dei, usei e abusei dos
cromatismos, técnica que adoro, lembrando o mestre
Steve Morse.
É isso aí, moçada. Espero que vocês se divirtam
tirando as frases tanto quanto me diverti criando-as.
EDUARDO ARDANUY - É guitarrista da banda Dr. Sin.
Tocou na Chave do Sol, Anjos da Noite e Supla.
Gravou em disco com Eduardo Araújo. É professor de
guitarra em São Paulo.
P.S.: Aê moçada do Brasil, vamos passar lições de
revistas para ter um material legal para estudar. Mas
não esqueçam de dar crédito ao autores, ok?
Tempo: 120 BPM
Tracks: 2
Instruments:
Bars: 12
Tabs: Guitar Lessons - Guitar Player Lessons - Solando Com Edu X.gp3
Subtitle: Solando com Edu X
Artist: Eduardo Ardanuy
Album: Revista Guitar Player Brasil, abril de 1.998, edição 27
Author: Eduardo Ardanuy
Copyright: Revista Guitar Player Brasil, abril de 1.998, edição 27
Tabled by: Transcrito para o Guitar Pro 3 em 31/07/2.002.
Instructions:
Notices: E aí, moçada! Neste mês, trabalharemos com uma
progressão que, apesar de simples, é uma das minhas
prediletas, por se tratar do bom e velho rock and roll. A
progressão é a seguinte: A7 D7 E7.
Apesar de ter cifrado a progressão com acordes
maiores com sétimas convencionais, vou sugerir uma
levada clássica, um clichê de rock'n'roll para o
acompanhamento.
Observando a progressão, você perceberá que se trata
de um exemplo básico de blues rock.
As famosas pentatônicas blues são famosas para se
improvisar nesse tipo de progressão.
Misturando a penta blues maior com a penta blues
menor na mesma tonalidade, você terá um bom
resultado.
Modalmente falando, acordes maiores com sétima
estariam ligados ao modo mixolídio, que, para o estilo
blues rock, seria mais conveniente do que os modos
dos campos harmônicos menor harmônico e menor
melódico.
Algumas sugestões:
Por exemplo, um A7 mixolídio está no campo
harmônico de D.
I
D7+ II
Em7 III
Fm7 IV
G7+ V
A7 VI
Bm7 VII
Cm7/5
Temos três pentatônicas que encontramos no I, IV e V
grau do campo, sendo:
V
A (blues) VI
G (blues) I
D (blues)
Analisando cada uma das blue notes geradas pelas
diferentes pentatônicas, encontraremos as passagens
cromáticas mais convenientes. Na penta de A, a blue
note será uma 3; na penta de G a blue note será uma 9
com relação a A; e na penta de D a blue note será uma
5 ou 6b com relação a A. Teremos também a penta de
Am (blues), talvez a principal e mais usada de todas,
considerando esta com duas blue notes, a 3 e a 4.
Obs: blue notes são notas de passagem, ruins para
repouso.
Ainda teremos a penta de A7 (T, 3, 4, 5 e 7) e a penta
de Em6 (T, 3, 4, 5 e 6). Para a penta menor 6, você
encontrará o seu tom na quinta do acorde em questão.
Ex: sobre o acorde de A7, use a penta de Em6.
Nesse conceito modal, o que aparentemente parecia
fácil se torna um pouco complexo, porque você terá de
raciocinar por acorde, já que trata-se de uma
progressão de três acordes mixolídios. Sendo assim,
teremos três tonalidades diferentes: A7 mixolídio está
em D; D7 mixolídio está em G; E7 mixolídio está em A.
Use o mesmo critério que sugeri para o A7 mixolídio e
transponha para o D7 e E7. Usando as pentatônicas
blues de A e Am, você poderá resolver os três acordes,
sendo esta a forma tradicional de tocar o blues.
Nos dois exemplos que dei, usei e abusei dos
cromatismos, técnica que adoro, lembrando o mestre
Steve Morse.
É isso aí, moçada. Espero que vocês se divirtam
tirando as frases tanto quanto me diverti criando-as.
EDUARDO ARDANUY - É guitarrista da banda Dr. Sin.
Tocou na Chave do Sol, Anjos da Noite e Supla.
Gravou em disco com Eduardo Araújo. É professor de
guitarra em São Paulo.
P.S.: Aê moçada do Brasil, vamos passar lições de
revistas para ter um material legal para estudar. Mas
não esqueçam de dar crédito ao autores, ok?
Tempo: 120 BPM
Tracks: 2
Instruments:
Bars: 12
Lyric
The pupil is twelve, attractive, withdrawnIn a midnight blue school uniform
Lips just a little too full for her face
Distant eyes full of space
In her posture no trace of coquette
No defiance
She fingers the frets looking forlorn
Crossing her legs where her tights have been torn
Starts as her mother comes into the room
And the afternoon grows still
And her mother feels chill
Shivers and buttons her coat
I gently correct the curve of her back
And open her book in the now-empty flat
At the classical piece I've had her prepare
And her arms are bare as she plays
And I draw back behind her ear
A few strands of hair gone astray
She shows me her bracelet, the lesson is done
I turn it around between finger and thumb
We sit face to face and it seems to me that
Her face is the face of a cat
And touching the place where her breasts will be
I press my hand flat
She comes into my lap, I turn her around
Her hands clasp my neck and her feet skim the ground
Her skirt travels up under my palm
But the pupil sits looking so calm
As if listening to the distant sound
Of a burglar alarm
What happened next it's hard to recall
The guitar lesson left no traces at all
Now, from afar, it seems to resemble
A strange composition in oil
Of a man, a guitar, and an innocent little girl