Tablature Guitar Lessons - Dissecando Bases E Riffs I
Guitar Lessons - Dissecando Bases E Riffs I
Title: Revista Guitar Player Brasil - Lições
Subtitle: Dissecando Bases e Riffs I
Artist: Márcio Okayama
Album: Revista Guitar Player Brasil, julho de 1.997, edição 18
Author: Márcio Okayama
Copyright: Revista Guitar Player Brasil, julho de 1.997, edição 18
Tabled by: Transcrito para o Guitar Pro 3 em 10/07/2.002
Instructions:
Notices: Olá a todos! Vamos inaugurar dentro do Curso Guitar
Player nosso módulo de guitarra base (ou guitarra
rítmica como se escrevia naqueles tenebrosos créditos
de discos antigos da Jovem Guarda). Na maioria dos
casos, o que mais chama atenção para qualquer
pessoa que deseja enveredar-se pelos caminhos de
nossos maravilhoso instrumento é a vontade de realizar
solos virtuoses e licks dilaceradores, ilusão que vai por
água abaixo logo que percebemos que o cerne da
música repousa na relação harmonia/melodia, apoiada
por uma estrutura rítmica. Ou seja, para que os solos e
licks "aconteçam", estes deverão estar apoiados pela
rítmica combinada com harmonia.
Além disso tudo, devemos levar em conta que, quando
estamos tocando numa situação de vida real,
acabamos por executar bases na maior parte do tempo
e, analisando o contexto contemporâneo, a linha
divisória entre base e solo é muito tênue,
principalmente se levarmos em conta as bandas de
uma guitarra, nas quais um mesmo piloto de cordas
assume múltiplas funções.
Neste espaço, vamos analisar exemplos de riffs e
bases de alguns dos principais guitarristas,
independente de estilo, desde que possamos aprender
a incorporar seus elementos à nossa maneira de tocar.
Para demonstrar a teoria de que por trás de qualquer
"guitar hero"celebrado pela mídia, se esconde um
grande "baixista", vamos inaugurar esta coluna com
um dos maiores ícones da guitarra moderna: Mr. Eddie
Van Halen!
Os exemplos a seguir são trechos dos maiores
clássicos da carreira deste gênio das seis cordas. O
primeiro caso é a "intro" do célebre riff de "Aint Talking
About Love", no qual Eddie se vale do conceito de
"arpejar" as notas do acorde de Am somando as notas
de ponta da corda E às notas F e G ( a 6ª e a 7ª
respectivamente). Use este conceito de adicionar
notas nos acordes ornamentando sua harmonia. O
termo arpejar significa tocar as notas de um acorde
separadamente. É um termo de sentido amplo, que
abrange desde o ato de "dedilharmos" um acorde, o riff
de "Ain't Talking...", até os famosos arpejos de Frank
Gambale e Yngwie.
Logo após, temos um dos mais poderosos riffs criados
por Eddie "Unchained". Muito antes da explosão
grunge nos anos 90, Van Halen, graças ao seu
peculiar instinto visionário, já se utilizava do famoso
truque de afinar a 6ª corda em D, dando mais peso e
corpo à música. O terceiro trecho é a famosa abertura
de "Panama", que se utiliza de uma nota pedal (nota
tocada constante) sobre as tríades e acordes sus 4 (
nos quais a 4ª substitui a terça). O interessante a se
dizer é que tais concepções de bases deste caso
foram, na realidade, "plantadas"quase duas décadas
antes, por Pete Townshend, do The Who (um dos
futuros temas desta coluna).
Outro trecho memorável de sua carreira é a levada
"nervosa" de "Somebody Give me a Doctor", na qual
Eddie cria mais um de seus riffs poderosíssimos,
baseado num motivo extraído da escala pentatônica.
Para fianlizar, temos um trecho de "Runnin'with the
Devil", outro momento marcante de sua carreira. Numa
ocasião, Eddie, em um de seus depoimentos, disse
que, durante um curso de composição que frequentou,
um professor ressaltou a importância da idéia que abre
a música. Fica como toque estético/composicional a
importância dos riffs de aberturas em suas músicas,
pois todos os exemplos acima são os motivos que
abrem seus respectivos temas.
Para encerrar, gostaria de lhes apresentar os assuntos
que serão desenvolvidos nas próximas edições de
nossos módulos:
Keith Richards e suas levadas com afnações abertas
Pete Townshend e a gênese da guitarra rítmica no
rock contemporâneo Andy Summers, a genialidade de
sua discrição futurista
Jimmi Page, a orquestra de uma guitarra
Allan Holdsworth, sua concepção triádica e quartal
única.
Os Chili Peppers e seus grooves (Fruciante, Navarro,
etc...)
Gostaria de encerrar pedindo que enviem sugestões de
estilo ou guitarristas a serem analisados neste espaço,
afinal de contas, a revista existe em função de vocês,
amigos leitores! Fiquem com D'us e mantenham a
groove!!
MÁRCIO OKAYAMA
Tempo: 120 BPM
Tracks: 1
Instruments:
Bars: 12
Tabs: Guitar Lessons - Guitar Player Lessons - Dissecando Bases E Riffs I.gp3
Subtitle: Dissecando Bases e Riffs I
Artist: Márcio Okayama
Album: Revista Guitar Player Brasil, julho de 1.997, edição 18
Author: Márcio Okayama
Copyright: Revista Guitar Player Brasil, julho de 1.997, edição 18
Tabled by: Transcrito para o Guitar Pro 3 em 10/07/2.002
Instructions:
Notices: Olá a todos! Vamos inaugurar dentro do Curso Guitar
Player nosso módulo de guitarra base (ou guitarra
rítmica como se escrevia naqueles tenebrosos créditos
de discos antigos da Jovem Guarda). Na maioria dos
casos, o que mais chama atenção para qualquer
pessoa que deseja enveredar-se pelos caminhos de
nossos maravilhoso instrumento é a vontade de realizar
solos virtuoses e licks dilaceradores, ilusão que vai por
água abaixo logo que percebemos que o cerne da
música repousa na relação harmonia/melodia, apoiada
por uma estrutura rítmica. Ou seja, para que os solos e
licks "aconteçam", estes deverão estar apoiados pela
rítmica combinada com harmonia.
Além disso tudo, devemos levar em conta que, quando
estamos tocando numa situação de vida real,
acabamos por executar bases na maior parte do tempo
e, analisando o contexto contemporâneo, a linha
divisória entre base e solo é muito tênue,
principalmente se levarmos em conta as bandas de
uma guitarra, nas quais um mesmo piloto de cordas
assume múltiplas funções.
Neste espaço, vamos analisar exemplos de riffs e
bases de alguns dos principais guitarristas,
independente de estilo, desde que possamos aprender
a incorporar seus elementos à nossa maneira de tocar.
Para demonstrar a teoria de que por trás de qualquer
"guitar hero"celebrado pela mídia, se esconde um
grande "baixista", vamos inaugurar esta coluna com
um dos maiores ícones da guitarra moderna: Mr. Eddie
Van Halen!
Os exemplos a seguir são trechos dos maiores
clássicos da carreira deste gênio das seis cordas. O
primeiro caso é a "intro" do célebre riff de "Aint Talking
About Love", no qual Eddie se vale do conceito de
"arpejar" as notas do acorde de Am somando as notas
de ponta da corda E às notas F e G ( a 6ª e a 7ª
respectivamente). Use este conceito de adicionar
notas nos acordes ornamentando sua harmonia. O
termo arpejar significa tocar as notas de um acorde
separadamente. É um termo de sentido amplo, que
abrange desde o ato de "dedilharmos" um acorde, o riff
de "Ain't Talking...", até os famosos arpejos de Frank
Gambale e Yngwie.
Logo após, temos um dos mais poderosos riffs criados
por Eddie "Unchained". Muito antes da explosão
grunge nos anos 90, Van Halen, graças ao seu
peculiar instinto visionário, já se utilizava do famoso
truque de afinar a 6ª corda em D, dando mais peso e
corpo à música. O terceiro trecho é a famosa abertura
de "Panama", que se utiliza de uma nota pedal (nota
tocada constante) sobre as tríades e acordes sus 4 (
nos quais a 4ª substitui a terça). O interessante a se
dizer é que tais concepções de bases deste caso
foram, na realidade, "plantadas"quase duas décadas
antes, por Pete Townshend, do The Who (um dos
futuros temas desta coluna).
Outro trecho memorável de sua carreira é a levada
"nervosa" de "Somebody Give me a Doctor", na qual
Eddie cria mais um de seus riffs poderosíssimos,
baseado num motivo extraído da escala pentatônica.
Para fianlizar, temos um trecho de "Runnin'with the
Devil", outro momento marcante de sua carreira. Numa
ocasião, Eddie, em um de seus depoimentos, disse
que, durante um curso de composição que frequentou,
um professor ressaltou a importância da idéia que abre
a música. Fica como toque estético/composicional a
importância dos riffs de aberturas em suas músicas,
pois todos os exemplos acima são os motivos que
abrem seus respectivos temas.
Para encerrar, gostaria de lhes apresentar os assuntos
que serão desenvolvidos nas próximas edições de
nossos módulos:
Keith Richards e suas levadas com afnações abertas
Pete Townshend e a gênese da guitarra rítmica no
rock contemporâneo Andy Summers, a genialidade de
sua discrição futurista
Jimmi Page, a orquestra de uma guitarra
Allan Holdsworth, sua concepção triádica e quartal
única.
Os Chili Peppers e seus grooves (Fruciante, Navarro,
etc...)
Gostaria de encerrar pedindo que enviem sugestões de
estilo ou guitarristas a serem analisados neste espaço,
afinal de contas, a revista existe em função de vocês,
amigos leitores! Fiquem com D'us e mantenham a
groove!!
MÁRCIO OKAYAMA
Tempo: 120 BPM
Tracks: 1
Instruments:
Bars: 12
Lyric
The pupil is twelve, attractive, withdrawnIn a midnight blue school uniform
Lips just a little too full for her face
Distant eyes full of space
In her posture no trace of coquette
No defiance
She fingers the frets looking forlorn
Crossing her legs where her tights have been torn
Starts as her mother comes into the room
And the afternoon grows still
And her mother feels chill
Shivers and buttons her coat
I gently correct the curve of her back
And open her book in the now-empty flat
At the classical piece I've had her prepare
And her arms are bare as she plays
And I draw back behind her ear
A few strands of hair gone astray
She shows me her bracelet, the lesson is done
I turn it around between finger and thumb
We sit face to face and it seems to me that
Her face is the face of a cat
And touching the place where her breasts will be
I press my hand flat
She comes into my lap, I turn her around
Her hands clasp my neck and her feet skim the ground
Her skirt travels up under my palm
But the pupil sits looking so calm
As if listening to the distant sound
Of a burglar alarm
What happened next it's hard to recall
The guitar lesson left no traces at all
Now, from afar, it seems to resemble
A strange composition in oil
Of a man, a guitar, and an innocent little girl