Tablature Guitar Lessons - A Guitarra Visionária De Andy Summers (2)
Guitar Lessons - A Guitarra Visionária De Andy Summers (2)
Title: Revista Guitar Player Brasil - Lições
Subtitle: A Guitarra Visionária de Andy Summers
Artist: Márcio Okayama
Album: Revista Guitar Player Brasil, novembro de 1.997, edição 22
Author: Márcio Okayama
Copyright: Revista Guitar Player Brasil, novembro de 1.997, edição 22
Tabled by: Transcrito para o Guitar Pro 3 em 17/07/2.002
Instructions:
Notices: Andy Summers, antes de mais nada, é sinônimo de
edetismo e bom gosto, sendo dono de uma concepção
única que resultou num dos mais peculiares estilos de
se tocar guitarra. Andy é um músico de carreira ímpar,
que começou a tocar na sua adolescência inspirado
em programas de rádio que lhe mostraram grandes
guitarristas de jazz, como Django Reinhardt. Tocou
blues e rock no auge da psicodelia dos "sixties",
formou-se em violão erudito pela UCLA, estudou
música étnica (teve aulas de cítara) e acompanhou
vários cantores, participando de grandes projetos
(como o épico Tabular Bells de Mike Oldifield). É
justamente no seu trabalho com o Police que
conseguiu derrubar a fronteira, em que, até então, um
guitarrista cumpria a função de solista e basita. O
Police foi o primeiro power trio que contrariava toda
essência da concepção original destes. Ao invés de
usar peso, volume e excesso de notas, o Police fazia
valer os espaços, texturas e, acima de tudo, dinâmica!!!
(Fator cada vez mais desprezado no panorama musical
contemporâneo).
Neste contexto, Andy soube sintetizar todo seu
"background". Com esta lição, de duas partes, vamos
analisar riffs de Andy Summers não meramente pelo
enfoque musical, mas também por sua característica
estética, porque Andy, antes de mais nada, sempre foi
um artista consciente (com incursões artísticas pela
pintura e fotografia), anternado para o mundo e não um
mero tocador de guitarra.
Toda a consciência de Andy fica patente nos exemplos
que analisaremos. O primeiro é similar à famosa
introdução de Message in Bottle, no qual Andy legitima
o famoso acorde com nona adicionada. Este ficou tão
associado a seu som, que é apelidado como "acorde
Andy Summers" (da mesma forma que o E7/9# é
chamado de "acorde Purple Haze"). Vale ressaltar que
o desenho em questão pode ser considera uma
sobreposição de acordes de 5ª, tal efeito gera uma
sonoridade modal, que muito colaborou para a
atmosfera criada pelo "playing" de Andy, que
caracterizou muito o som do Police. Como curiosidade,
dêem uma conferida na versão desta música tocada
apenas por Sting, em versões meio acústicas, como em
"Secret Policemen Ball's" (concerto pela anistia
internacional), e vejam que, sem a guitarra de Andy, a
história contada é outra.
O próximo exemplo é similar à intro de Can't Stand
Losing You, no qual Mr. Summers mostra outro
elemento fundamental ao seu som: o reggae. O som de
sua banda chegou a ser descrito como "Reggaeta du
Blanc" (reggae de branco) e eles próprios assumiam tal
influência, graças à maneira que empregavam as
pausas e contratempos, valorizando os espaços em
sua música. Para uma execução mais fiel, acentuem os
tempos fracos (no caso do compasso quaternário os
tempos 2 e 4).
Para finalizar, temos, na mesma onda, a levada de
Walking on the Moon. Mantenham, como os
americanos costumam dizer, o "pocker" (gíria para
manter o pulso firme e seguro). Mês que vem, mais
Andy Summers.
Tempo: 120 BPM
Tracks: 1
Instruments:
Bars: 12
Tabs: Guitar Lessons - Guitar Player Lessons - A Guitarra Visionária De Andy Summers.gp3
Subtitle: A Guitarra Visionária de Andy Summers
Artist: Márcio Okayama
Album: Revista Guitar Player Brasil, novembro de 1.997, edição 22
Author: Márcio Okayama
Copyright: Revista Guitar Player Brasil, novembro de 1.997, edição 22
Tabled by: Transcrito para o Guitar Pro 3 em 17/07/2.002
Instructions:
Notices: Andy Summers, antes de mais nada, é sinônimo de
edetismo e bom gosto, sendo dono de uma concepção
única que resultou num dos mais peculiares estilos de
se tocar guitarra. Andy é um músico de carreira ímpar,
que começou a tocar na sua adolescência inspirado
em programas de rádio que lhe mostraram grandes
guitarristas de jazz, como Django Reinhardt. Tocou
blues e rock no auge da psicodelia dos "sixties",
formou-se em violão erudito pela UCLA, estudou
música étnica (teve aulas de cítara) e acompanhou
vários cantores, participando de grandes projetos
(como o épico Tabular Bells de Mike Oldifield). É
justamente no seu trabalho com o Police que
conseguiu derrubar a fronteira, em que, até então, um
guitarrista cumpria a função de solista e basita. O
Police foi o primeiro power trio que contrariava toda
essência da concepção original destes. Ao invés de
usar peso, volume e excesso de notas, o Police fazia
valer os espaços, texturas e, acima de tudo, dinâmica!!!
(Fator cada vez mais desprezado no panorama musical
contemporâneo).
Neste contexto, Andy soube sintetizar todo seu
"background". Com esta lição, de duas partes, vamos
analisar riffs de Andy Summers não meramente pelo
enfoque musical, mas também por sua característica
estética, porque Andy, antes de mais nada, sempre foi
um artista consciente (com incursões artísticas pela
pintura e fotografia), anternado para o mundo e não um
mero tocador de guitarra.
Toda a consciência de Andy fica patente nos exemplos
que analisaremos. O primeiro é similar à famosa
introdução de Message in Bottle, no qual Andy legitima
o famoso acorde com nona adicionada. Este ficou tão
associado a seu som, que é apelidado como "acorde
Andy Summers" (da mesma forma que o E7/9# é
chamado de "acorde Purple Haze"). Vale ressaltar que
o desenho em questão pode ser considera uma
sobreposição de acordes de 5ª, tal efeito gera uma
sonoridade modal, que muito colaborou para a
atmosfera criada pelo "playing" de Andy, que
caracterizou muito o som do Police. Como curiosidade,
dêem uma conferida na versão desta música tocada
apenas por Sting, em versões meio acústicas, como em
"Secret Policemen Ball's" (concerto pela anistia
internacional), e vejam que, sem a guitarra de Andy, a
história contada é outra.
O próximo exemplo é similar à intro de Can't Stand
Losing You, no qual Mr. Summers mostra outro
elemento fundamental ao seu som: o reggae. O som de
sua banda chegou a ser descrito como "Reggaeta du
Blanc" (reggae de branco) e eles próprios assumiam tal
influência, graças à maneira que empregavam as
pausas e contratempos, valorizando os espaços em
sua música. Para uma execução mais fiel, acentuem os
tempos fracos (no caso do compasso quaternário os
tempos 2 e 4).
Para finalizar, temos, na mesma onda, a levada de
Walking on the Moon. Mantenham, como os
americanos costumam dizer, o "pocker" (gíria para
manter o pulso firme e seguro). Mês que vem, mais
Andy Summers.
Tempo: 120 BPM
Tracks: 1
Instruments:
Bars: 12